- Nascimento: 17 de Setembro de 1907
- Falecimento: 9 de março de 1963
É uma benemérita e visionária. Viveu em uma época na qual as mulheres não despontavam no cenário nacional por suas ideias e inovações.
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Infância com os irmãos
Foto 1 Foto 2
Foto 1 - Delfim Rennó Moreira ( Moreirinha ), Maria do Carmo Moreira Pinto (Carminha) e Sinhá Moreira
Foto 2 - Sinhá Moreira, Delfim Rennó Moreira (Moreirinha ), Maria do Carmo Moreira Pinto (Carminha)
Casou-se em 1929, com o diplomata Antônio Moreira de Abreu,
obtendo a oportunidade de conhecer o mundo, fato raro para a época.


À direita foto numa rua tipicamente chinesa em Shangai


À esquerda foto a bordo do navio "Almirante Saldanha " em Agosto de 1934, quando esteve em visita oficial em Lisboa - Portugal
À direita foto tirada no Japão em Setembro de 1935
O casamento não deu certo e Sinhá Moreira voltou ao Brasil.
Em 1942 retorna definitivamente para Santa Rita do Sapucaí, onde desenvolveu sua vocação de articulação política. Sobrinha do Presidente Delfim Moreira, gostava de participar de reuniões políticas. Filantropia e incentivos à cultura e ao desenvolvimento eram seus objetivos.


Direita: Visita de Carlos Lacerda a Santa Rita do Sapucaí, em fins de 1957. Imagem captada na varanda da casa de Sinhá Moreira, na Praça Santa Rita. A partir da esquerda, em pé: vereador Farid Abrahão Kallás, prefeito José Alcides Rennó Mendes, Minotti Geovanni Costanti (Joaninho), deputado Olavo Bilac Pereira Pinto, Alda Pinto Costa e deputado Carlos Frederico Werneck de Lacerda. Sentadas: Maria Nazareth Costa Moreira e Luzia Rennó Moreira (Sinhá, trajando luto pela morte de seu pai, ocorrida em janeiro daquele ano).
Sinhá e Clovis Salgado 06 de Janeiro de 1959 - Criação da ETE

Construção (esquerda) e Inauguração da Escola de Eletrônica Francisco Moreira da Costa - ETE
( 2012)
Seus gestos e iniciativas criaram a base de uma nova ordem social, que, gradativamente, se instalou na cidade, provocando profundas transformações na cultura local. Ela deu início a transformação que levou uma cidade interiorana, produtora de café e leite, ao centro de excelência em Eletrônica e Tecnologia da Informação.
D. Sinhá é amplamente lembrada na cidade, cuja admiração dos moradores beira a devoção.
História sobre Sinhá Moreira
De suas viagens, trouxe o princípio da eletrônica, do Japão. Seus planos ganharam mais força quando o médico da cidade, Walter Telles, contou que esteve em uma palestra do físico Albert Einstein nos Estados Unidos. Einstein afirmou no evento que o mundo giraria em torno da eletrônica. Definitivamente convencida, em 1959, Sinhá Moreira fez, com recursos próprios, a primeira escola técnica de eletrônica de segundo grau da América Latina, a ETE - Escola Técnica de Eletrônica Francisco Moreira da Costa.
Para a escola funcionar, ela recorreu ao amigo e presidente da República, o também mineiro Juscelino Kubitschek, que instituiu o ensino médio profissionalizante no Brasil para que a ideia de Sinhá Moreira pudesse sair do papel.
A ideia de Sinhá Moreira criou o curso técnico no Brasil !!!
Uma das mais contadas histórias sobre Sinhá Moreira foi a vez em que ela alugou um ônibus para levar alunos do ETE a uma visita à IBM em São Paulo. Queria mostrar à empresa que sua cidade estava formando bons profissionais para o setor.
Visita de Sinhá Moreira a IBM
Depoimentos de famosos sobre Sinhá Moreira
A escritora Raquel de Queiroz, é a autora do texto de introdução escrito para O Cruzeiro em 1959, no qual remonta o contexto histórico do impulso desenvolvimentista dos anos JK e destaca o espírito empreendedor de Luzia Rennó Moreira ( Sinhá Moreira ).
“Com inteligência e determinação, Sinhá Moreira criou a primeira escola de eletrônica da América do Sul. Com sua visão universal, Sinhá empenhou-se em desenvolver um trabalho no seu micro universo, numa cidade que mal aparecia no mapa de seu país. No entanto, hoje, essa cidade é exemplo reconhecido mundialmente graças a Sinhá Moreira”, registrou a imortal.
Ziraldo se refere a Sinhá Moreira como “uma iluminista de outros tempos, com uma visão de mundo e uma generosidade inigualáveis”. O autor de O menino maluquinho recorda-se da importância do empreendimento da célebre mineira para a formação da juventude de Santa Rita do Sapucaí nos anos 50.
Ela morreu de câncer em 1963, muito antes de se pensar na formação do atual Vale da Eletrônica.
( =’o’= ) Boa tarde! Eu sou de Brasília e acompanho a pouco tempo o seu trabalho, mas já a admiro muito, Parabéns pelo sucesso!
ResponderExcluirgostaria de saber esse site https://go.hotmart.com/R4229159R tem alguma contra indicação?