Anos 80
Toca Discos
Enquanto a maioria dos adolescentes de hoje se preocupa em adquirir "mini"
aparelhos cada vez mais modernos e sofisticados, como o Ipod por exemplo, os
adolescentes na década de 80 se preocupavam em comprar um toca disco. De todas
as cores e modelos, e até portáteis, quem não queria um? Sim, toca-discos,
vitrola, pick-ups, aqueles aparelhos antigos que tocavam os discos de vinil e a
maioria dos adolescentes de hoje nunca viram...
Era legal quando os
amigos se reuniam para ouvir um disco novo. A época do toca disco tinha isso de
bom, as pessoas se reuniam para ouvir música.
Um modelo que com certeza todo mundo lembra é aquele colorido da Phillips! Esse
modelo era simples, tinha apenas o toca disco, mas era lindo e era menor!
Portanto mais fácil de carregar. A qualidade de som era limitada, mas por ser
portátil realmente não tinha como ser muito melhor. Afinal de contas a intenção
era ter um melhor e mais profissional em casa e esse para poder carregar. Foram
lançados em duas cores: vermelho e amarelo. Ainda conseguimos encontrá-los, mas
por ser uma raridade custa um pouco caro.
Quem viveu essa fase sabe que por mais moderno que possa ser um aparelho de som
hoje em dia, não há nada como um toca discos. A qualidade pode ser discutível
para alguns, às vezes ate inferior ao de muitos aparelhos modernos. Mas a
sensação que ele proporciona... só quem viveu essa época mágica sabe!
Houve também a geração dos 3 em 1, aparelhos que começaram com a Gradiente, e os
inesquecíveis System 95 e System 96 (lembrando que o número acima não é ano de
fabricação, eles foram lançados no começo dos anos 80 no Brasil). Com receiver
(FM e receptor dos outros aparelhos para amplificação e passagem para as caixas
de som), Toca-fitas e Toca-discos. Enquanto no começo da década era restrito a
poucos que podiam pagar por essa qualidade sonora aliada à tecnologia no meio
dos anos 80 começaram a surgir os equivalentes da Sanyo, CCE, e produtos menos
duráveis. No final dos anos 80, os modelos 3 em 1 mais requintados, foram
substituídos por modelos mais populares anos à frente, incluindo
double deck,
(aparelhos de som com 2 toca-fitas), que embora fossem mais modernos, já não
primavam mais por tanta qualidade, pois com a importação desenfreada de
aparelhos 3 em 1 paraguaios, as poucas empresas brasileiras que ainda faziam
modelos de qualidade superior, tiveram que se adaptar ao mercado e fizeram
produtos inferiores em qualidade). Era a modernidade, aqueles aparelhos para
durar a vida inteira do começo da década forma aos poucos dando lugar aos
modelos "casas bahia" feitos para durar 3 ou 4 anos... Entre os 3 em 1 mais
marcantes, além do System 96 da Gradiente podemos destacar o Phillips que era
num 'pacote' só, ou monobloco se preferirem, o CCE (que na época ganhou o
famigerado apelido - 'Comecei Comprando Errado') entre diversos outros modelos
que fizeram a geração do 3 em 1. Na virada da década, o 3 em 1 continuou a ser
fabricado, mas com uma mudança, o CDplayer era o terceiro aparelho no lugar do
querido toca-discos.
Aliás, parece que hoje em dia, apesar da qualidade de som ser muito superior, o
interesse em apreciar já não importa tanto. Com a chegada de formatos como o
MP3, a música se tornou um pouco descartável e por causa da facilidade e rapidez
a rotatividade é muito grande também..
Acho que hoje o interesse em relação à capacidade
de armazenamento é muito maior do que o interesse pela própria música. Deve ser
porque os jovens de hoje não tiveram a chance de acompanhar a evolução desses
aparelhos, hoje eles têm tudo na palma das mãos! Para eles é como se sempre
tivesse sido assim, acho que por isso não dão tanto valor.
ANOS 70-80-90 = Aparelhos de Som
CARACAS ISSO É QUE ERA ÉPOCA BOA, MEU PAI TINHA UM TOCA DISCOS, DA PHILIPS MAS ELE SÓ PODIA SER LIGADO A TARDE QUANDO ELE CHEGAVA DA ROÇA OU SE NÃO AOS DOMINGOS ANTES DA MISSA , EU FICAVA DEITADO NO ASSOALHO E FICAVA SONHANDO, E IMAGINANDO COMO ERA QUE A VOS DOS CANTORES IA PARAR ALI, EITA SAUDADE.
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